Contemplação e Conhecimento

O que é o Projeto?

O Mirante Solunar é uma proposta educativa vinculada aos conteúdos curriculares, porém de forma lúdica e experimental realiza abordagens relacionadas à astronomia, biologia e diversos conteúdos das ciências humanas. 

No mirante existem diversas informações e objetos interativos sobre a Mata Atlântica, sistema solar, ciclos lunares e outros (rosa dos ventos, sol, lua, planetas, constelações, catálogos, telescópio etc.).

O Mirante Solunar será alimentado com energias renováveis e terá captação de água de chuva.

Por que implantar o Projeto Mirante Solunar?

É fato que o desmatamento das nossas florestas contribui com as mudanças climáticas no mundo. 

Basta saber o que é CO2 e quais os efeitos desse composto químico na atmosfera, ou seja, no ar que respiramos, para compreender a preocupação e as diversas ações defendidas por instituições públicas e privadas no mundo.

Estudos científicos publicados na revista científica Nature Climate Change apontam que “as florestas do mundo sequestraram cerca de duas vezes mais dióxido de carbono do que emitiram entre 2001 e 2019. Em outras palavras, as florestas fornecem um ´sumidouro de carbono` com uma absorção líquida de 7,6 bilhões de toneladas de CO2 por ano, 1,5 vez mais carbono do que os Estados Unidos, segundo maior emissor do mundo, emitem anualmente”.

Isto quer dizer que nas florestas o CO2 é retirado da atmosfera quando estas são preservadas e devido à ação humana, quando são desmatadas devolvem para atmosfera uma quantidade de CO2. Os cientistas descobriram que mesmo com essa degradação, as florestas preservadas conseguem tirar mais CO2 do que quando emitem na atmosfera, em razão do desmatamento.

As florestas tropicais são as mais importantes para reduzir as mudanças climáticas no mundo e dentre estas está a Floresta Amazônica, uma das três maiores do mundo.

Por isso, a importância de inúmeros projetos e ações voltadas para a proteção da Amazônia. Mas outros Biomas são igualmente importantes para mitigar as mudanças climáticas e a Mata Atlântica é um desses biomas.

Aproximadamente 70% da população brasileira vive na Mata Atlântica e, devido a uma ocupação desordenada e às extrações indevidas desde séculos passados, tem sido o bioma que mais perde áreas de florestas para o plantio de monoagriculturas como a soja e o milho, dentre outros, e para a atividade pecuária.

Outro dado assustador é que apenas o equivalente a 8,5% da sua área ainda está coberta de florestas e de todas as espécies ameaçadas de extinção no país, mais da metade encontram-se na Mata Atlântica.

O Projeto Mirante Solunar por meio da contemplação e da utilização de diversas ferramentas pedagógicas propõe a integração das pessoas com o meio ambiente da Mata Atlântica em uma área de três hectares, em altitude de 1.300 metros, e diversidade na fauna e flora típicas e endêmicas da região.

A proposta do Mirante Solunar é desenvolver um olhar mais atento sobre os problemas encontrados na Mata Atlântica e estabelecer conexões com o aprendizado em sala de aula. A partir de alguns conhecimentos sobre o sistema solar, sobre as fases da Lua e outras aplicações da astronomia, biologia e demais ciências, os estudantes são convidados a intervir nesse espaço do Mirante Solunar para introduzir objetos, símbolos e informações que contribuam de forma lúdica e experimental, com o conhecimento.

Além da integração das escolas da região metropolitana de Belo Horizonte na composição das ferramentas pedagógicas, existe o registro no “caderno do visitante” com as observações individuais realizadas por cada escola/visitante.

Para construir o projeto e propor as conexões com os currículos escolares, a ONG VERDE convidará escolas e universidades a participar do processo de produção de conteúdos e para as visitas públicas e gratuitas ao Centro de Educação Ambiental Mandembo, local onde o Projeto Mirante Solunar será implantado. 

A partir dessa rede de contatos com os conhecimentos compartilhados, com a implantação do Mirante Solunar, será possível:

• Contribuir com a qualidade do ensino público e privado na Região Metropolitana de BH;
• Contribuir com a introdução da educação ambiental nos conteúdos escolares;
• Contribuir com o aumento da motivação escolar do corpo docente e discente;
• Contribuir coma integração e o envolvimento das comunidades com as escolas;
• Contribuir com a política governamental para cumprimento de várias metas dos ODS.

Início: março de 2024.
Finalização: 90 dias após a captação dos recursos.
Localização: Centro de Educação Ambiental Mandembo/Rio Manso/MG.
Situação: em fase de elaboração.

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