Casa12Volts R em Guiné-Bissau
Projeto Nha Escola
O que é o Projeto?
"Nha Escola" na língua crioula de Guiné-Bissau significa "Minha Escola" e esse projeto internacional visa adaptar e aplicar o modelo da Casa12Volts a um conjunto de escolas do país.
O projeto levará para as escolas energias renováveis, aquecimento de água, horta ecológica, captação de água de chuva, coleta seletiva e biofossa. Dessa forma, não apenas as escolas, mas também as comunidades no entorno serão beneficiadas com a implantação da Casa12Volts.
A instalação das energias renováveis (solar e eólica) nas escolas contará com a participação da comunidade, após um breve treinamento local e, o mais importante, não haverá contas de luz para pagar, apenas a manutenção regular.
Por que implantar o Projeto nas escolas?
A República da Guiné-Bissau é uma antiga colônia portuguesa e se tornou independente em 1973. Possui uma população de cerca de 1,9 milhões de habitantes.
É um dos menores países e menos populosos da África, além de integrar a lista dos mais pobres do mundo. O povo é etnicamente diversificado e apenas 14% da população falam português, enquanto quase metade da população (44%) fala crioulo, com base no português; o restante se comunica numa variedade de línguas nativas africanas.
A maioria da população vive em zonas rurais. As infraestruturas básicas, incluindo estradas, eletricidade, escolas, universidades e centros de saúde estão concentrados na capital, Bissau, e em outros centros urbanos.
As condições habitacionais nas áreas urbanas são pobres, com um grande número de povoados informais, sem acesso básico à água, à instalações sanitárias adequadas e à energia elétrica.
Analfabetismo e evasão escolar
Mais de 50% da população com mais de 15 anos é analfabeta, com uma grande disparidade entre homens (45%) e mulheres (71%). A evasão escolar representa quase 40% nas escolas primárias em áreas urbanas e cerca de 60% para escolas primárias e secundárias em áreas rurais, dadas as grandes disparidades económicas.
Somam-se às altas taxas de evasão escolar, a pobreza, a insegurança alimentar, o trabalho infantil, infraestruturas escolares inadequadas, falta de professores qualificados e baixa participação da comunidade. Todos esses fatores são obstáculos à escolarização das crianças.
Além das necessidades básicas como o acesso à água potável, saneamento básico e falta de estrutura física nas escolas, o país sofre com a falta de energia elétrica.
Aqueles que conseguem pagar possuem geradores ou pagam por energia gerada por esses equipamentos. As escolas, quando precisam de iluminação, utilizam lamparinas. O carvão vegetal é a fonte de energia mais utilizada nas zonas rurais.
O que o Projeto pretende mudar?
Para construir o projeto e propor mudanças, inicialmente, nas estruturas físicas das escolas em Guiné-Bissau, a ONG Verde busca parcerias com ONG´s estabelecidas e pessoas residentes na capital, Bissau.
A partir de parcerias, os envolvidos vão concentrar esforços para encontrar apoio financeiro e instalar o Projeto Casa12Vols, alinhado aos ODS, nas escolas em Guiné-Bissau.
Ao implantar a Casa12Volts nas escolas, será possível:
- Contribuir com a qualidade do ensino público e privado;
- Promover melhorias na infraestrutura das escolas mais pobres;
- Contribuir com as condições de trabalho dos professores;
- Contribuir com a introdução da educação ambiental nos conteúdos escolares;
- Contribuir para a redução da taxa de evasão escolar;
- Contribuir com o aumento da motivação escolar do corpo docente e discente;
- Contribuir coma integração e o envolvimento das comunidades com as escolas;
- Contribuir com a redução de problemas respiratórios decorrentes do uso de querosene como combustível para lamparinas;
- Contribuir com a política governamental para cumprimento de várias metas dos ODS.
Para elaborar esse projeto para Guiné-Bissau, foi constituída uma equipe multidisciplinar com diversas pessoas de cidades brasileiras e de Guiné-Bissau.
Clique aqui e conheça a equipe criativa e responsável pelo Projeto Nha Escola em Guiné-Bissau.
Início: 2023
Finalização: 2024
Localização: Guiné-Bissau
Projeto AMUTAKU
O que é o Projeto?
"AMUTAKU" na língua crioula de Guiné-Bissau significa "cuidar da natureza" e esse projeto internacional visa adaptar e aplicar o modelo da Casa12Volts na sede da Associação dos Jovens Agricultores de Guiné-Bissau (AJAGB).
O projeto levará para a sede da AJAGB energias renováveis, aquecimento de água, horta ecológica, captação de água de chuva, coleta seletiva e biofossa. Dessa forma, não apenas a sede da associação, mas também as comunidades no entorno serão beneficiadas com a implantação da Casa12Volts.
A instalação das energias renováveis (solar e eólica) na sede da associação contará com a participação da comunidade, após um breve treinamento local e, o mais importante, não haverá contas de luz para pagar, apenas a manutenção regular.
Por que implantar o Projeto na sede da AJAGB?
A República da Guiné-Bissau é uma antiga colônia portuguesa e se tornou independente em 1973. Possui uma população de cerca de 1,9 milhões de habitantes.
É um dos menores países e menos populosos da África, além de integrar a lista dos mais pobres do mundo. O povo é etnicamente diversificado e apenas 14% da população falam português, enquanto quase metade da população (44%) fala crioulo, com base no português; o restante se comunica numa variedade de línguas nativas africanas.
A maioria da população vive em zonas rurais. As infraestruturas básicas, incluindo estradas, eletricidade, escolas, universidades e centros de saúde estão concentrados na capital, Bissau, e em outros centros urbanos.
As condições habitacionais nas áreas urbanas são pobres, com um grande número de povoados informais, sem acesso básico à água, às instalações sanitárias adequadas e à energia elétrica.
AJAGB na ONG Verde
Segundo relatório produzido pelo governo de Guiné-Bissau, em 2022, depois da independência, o país cresceu muito pouco e diversas planos voltados ao desenvolvimento não conseguiram êxito em seus objetivos. De maneira geral, alguns projetos que conseguiram impactar a vida das pessoas ficaram restritos à capital, Bissau e à algumas cidades maiores do interior do país.
A economia de Guiné-Bissau está assentada, principalmente, na produção e exportação da castanha de caju, que, segundo o relatório do governo, representa cerca de 80% do emprego (principalmente pequenos agricultores), cerca de 90% das exportações e 13% das receitas governamentais. Enquanto a atividade pesqueira e a madeira representam 7% e 3% das exportações, respectivamente.
A exportação de castanhas de caju é também a principal fonte de rendimento para mais de dois terços dos agricultores (famílias e outros pequenos produtores). Contudo há uma dependência de alguns parceiros comerciais (cerca de 80% são exportados para a Índia), o que representa uma fragilidade no escopo da economia desse país.
Os desafios do governo e dos agricultores são enormes e nesse contexto existe a AJAGB que representa aproximadamente 3.047 jovens agricultores em atividade de produção agrícola, em todas as regiões de Guiné-Bissau.
Dentre os vários problemas enfrentados pelos agricultores estão a ausência de políticas de gestão de resíduos sólidos, com áreas enormes servindo de depósito para lixo; os recursos hídricos e a possibilidade de contaminação com os agrotóxicos e a falta de energia elétrica, que além de ser muito cara também é proveniente de combustíveis fósseis.
A AJAG também alerta para o fato de que, embora a agricultura seja o setor que mais contribui para o desenvolvimento do país, há muita precariedade nas relações de trabalho; ausência de ferramentas e equipamentos para otimizar a produção e a colheita; além da ausência de subsídios e apoio governamental para a regulação do trabalho e a admissão de benefícios para os trabalhadores na ativa e para aqueles, que por algum motivo, deixaram de trabalhar.
A AJAGB preocupada com a falta de condições de trabalho dos jovens agricultores e desejando apresentar um modelo de residência mais econômica, sustentável, autônoma e eficiente, contatou a ONG Verde e solicitou parceria para levar a Casa12Volts para Guiné-Bissau.
O que o Projeto pretende mudar?
Para construir o projeto e propor mudanças, inicialmente, implantando na sede da associação, em Guiné-Bissau, a ONG Verde estabeleceu parceria com a AJAGB, sediada na capital, Bissau.
A partir dessa parceria, as organizações concentrarão seus esforços para encontrar apoio financeiro e instalar o Projeto Casa12Vols, alinhado aos ODS, na sede da associação, em Guiné-Bissau.
Dentre as propostas para a implantação da Casa12Volts está a disponibilização das instalações da sede para os estudantes realizarem pesquisas e tarefas relacionadas às escolas. Com a energia implantada o uso da sede será estendido para o horário noturno.
Outro aspecto importante constitui-se na implantação da coleta seletiva que servirá como ferramenta de educação ambiental para a comunidade no entorno da AJAGB, principalmente sobre o lixo descartado indevidamente.
Ao implantar a Casa12Volts na sede da AJAG, será possível:
- Contribuir com a qualidade da formação agrícola dos jovens agricultores;
- Promover melhorias na infraestrutura da sede da associação;
- Contribuir com as condições de trabalho dos jovens agricultores;
- Contribuir com a introdução da educação ambiental nos conteúdos de formação agrícola;
- Contribuir com a qualidade da educação dos jovens agricultores;
- Promover ações com a Comunidade da região sobre a coleta seletiva;
- Contribuir coma integração e o envolvimento das comunidades com os objetivos da AJAGB;
- Contribuir com a política governamental para cumprimento de várias metas dos ODS.
Para elaborar esse projeto para Guiné-Bissau, foi constituída uma equipe multidisciplinar com diversas pessoas de cidades brasileiras e de Guiné-Bissau.
Clique aqui e conheça a equipe criativa e responsável pelo Projeto AMUTAKU em Guiné-Bissau.
Início: 2023.
Finalização: 2024.
Localização: Guiné-Bissau